Você gosta de pescar e sonha com uma grande aventura? Neste post você vai entender por que existem milhares de pescadores apaixonados pela pescaria no Pantanal e vai encontrar informações que te ajudam a escolher seu pacote de pesca nesse paraíso selvagem.
Em quase dez anos de trabalho como trabalho como repórter do programa Terra da Gente, tive a oportunidade de compreender muito sobre rios, peixes e operações de pesca. E compartilho um pouco deste conhecimento aqui com você.
Foto 1 – Pantanal – Mato Grosso do Sul
Foto 2 – Grupo chegando ao Pantanal
Além de ter muitos peixes, esse é um lugar incrível! Pescaria no pantanal é sinônimo de vida selvagem e de muita alegria. Em minhas viagens de pesca pelo Brasil e por mais oito países, nunca vi uma região com grupos tão grandes de pescadores.
Algumas turmas chegam a 30 ou até 40 amigos que investem seu tempo para renovar as energias, conversar sobre a vida a bordo de bote de pesca e voltar com força total para o dia-a-dia.
Só em Corumbá, a quantidade de turistas chega a 50mil por ano.
Foto 3 – Grupo de Pesca
Foto 4 – Pescador com um pintado (foto: Guilherme Nakata)
Ele nos retira completamente da rotina. A vida urbana fica para trás e encontramos um dos melhores locais do planeta para entrar em contato com a vida selvagem – sem dispensar o conforto.
De acordo com o ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, um dos aspectos mais interessantes do Pantanal é a presença de uma quantidade enorme de grandes animais brasileiros. A densidade desses bichos é a maior da América do Sul.
Foto 4b – Ema chocando foto: Ricardo Custódio
Foto 5 – Tuiuiú
Isso significa que, enquanto pesca, ou mesmo no caminho para seu destino, você tem a possibilidade de encontrar antas, tamanduás, emas, jacarés e muitas aves.
Quem fica cara-a-cara pela primeira vez com um Tuiuiú, por exemplo, não consegue esconder a alegria de observar uma ave tão grande, tão bela e de voo tão majestoso.
E alguns sortudos ainda têm o prazer de encontrar até mesmo o maior felino do Brasil, a onça-pintada.
Em qualquer lugar do Pantanal é possível fazer uma boa pescaria. Porém, há cinco municípios mais indicados para quem vai pescar no Pantanal. São locais que tem boa estrutura ou então que dão acesso a vários rios.
Para a pescaria no Mato Grosso, a cidade de Cáceres dá acesso aos rios Paraguai, Sepotuba e Jauru.
Este é o principal destino para pesca no rio Cuiabá e também no Ribeirão Mutum. Há várias pousadas de pesca nesse município. Um dos melhores serviços está na Pousada Reserva do Pantanal (*).
Foto 6 – Dourado no rio Cuiabá – Foto: Pousada Reserva do Pantanal
Foto 7 – Estrada Tanspantaneira – Foto: Ricardo Custodio
De Poconé, também no Mato Grosso, o pescador alcança os Rios Cuiabá, Bento Gomes, Pixaim, Cassange e Claro.
Também a partir de Poconé, uma viagem inesquecível é pela lendária estrada Transpantaneira, MT-060. Ela nos leva por uma aventura de contato profundo com o Pantanal. Através dessa estrada, chegamos até Porto Jofre, e a pesca acontece nos rios Piquiri e Paraguai.
Foto 8 – Estrada Tanspantaneira – Foto: Ricardo Custodio
Para a pescaria no Mato Grosso do Sul, a cidade mais importante é Corumbá. Aqui está a base de operação para a maior parte dos barcos-hotéis que trabalham no Pantanal. Com os barcos, seguimos pelo rio Paraguai, rumo ao norte. Em Corumbá também encontramos pousadas bem estruturadas, como o Hotel Pesqueiro da Odila, e podemos seguir ainda para os rios Miranda e Aquidauana.
Foto 9 – Corumbá
E a cidade mais ao sul onde encontramos estrutura para a pesca no Pantanal é Porto Murtinho, onde também há pousadas e barcos-hotéis. A pescaria acontece no rio Paraguai.
Atenção: Para pescaria no Mato Grosso do Sul, o pescador precisa de duas licenças de pesca. A do Ministério da Agricultura, que é exigida em todo o Brasil, e também do Imasul – Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul.
O Pantanal tem 264 espécies de peixes já catalogadas pela ciência. E entre as espécies nativas, há sete campeãs no coração de quem realiza uma pescaria no pantanal.
E aqui vai a lista:
E enquanto buscamos esses campeões, vários outros trazem grande alegria ao pescador, como o barbado, jurupoca, jurupensém, palmito, cachorra-facão, piau-três-pintas, mandi, traíra e piranha. Isso só para citar alguns.
Foto 10 – Pacu
Foto 11 – Pintado
O pintado é o peixe mais procurado na pescaria no pantanal. Ele está presente em todos os rios,lagos e corixos. A pesca de espera tem tudo a ver com a tranquilidade deste ambiente. A espécie garante momentos de relaxamento, mas também de muita emoção.
É peixe bom de briga e bonito! Um bom dourado sempre faz sucesso nas redes sociais.
O dourado virou símbolo de conservação no pantanal. Desde 2019 o peixe é protegido nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mas já existiam leis locais de proteção há pelo menos seis anos, como no Rio Cuiabá.
O dourado não pode ser abatido e, por isso, ele está crescendo em tamanho e quantidade.
Para aumentar a esportividade, cada vez mais locais estão investindo na pesca do dourado com iscas artificiais. Iscas de meia água são as que mais fazem sucesso, como a Inna Pro Tunne 110, por exemplo.
Para saber onde fazer essa pescaria, entre em contato com a Missão Pesca. Será um prazer conversar sobre este peixe fantástico.
Foto 12 – Dourado (foto: Pousada Reserva do Pantanal)
Foto 13 – Tucunaré-azul
E além das espécies nativas, um peixe que não é natural de lá tem sido motivo de interesse dos pescadores no Pantanal: o tucunaré. Lá podemos encontrar duas espécies, o Tucunaré-azul e o amarelo. Eles foram introduzidos no final da década de oitenta, rio Piquiri, e tem se espalhado cada vez mais por locais de águas límpidas rio abaixo. Hoje ele já pode ser encontrado inclusive ao sul de Corumbá.
O tucunaré é uma opção incrível para o pescador, porém, sendo uma espécie exótica no Pantanal, ele é um problema para o restabelecimento das populações de peixes nativos.
Então, jamais leve o tucunaré intencionalmente para nenhuma área onde ele não exista. Isso é um crime ambiental. O ideal é que a gente sempre cuide das espécies nativas para que elas continuem existindo em abundância.
Muita gente tem a curiosidade de saber se pescaria de trairão no pantanal é boa. Na verdade, esse é um peixe muito presente no norte do Mato Grosso, mas não no Pantanal. O melhor lugar do Brasil para fisgar o trairão é o rio Juruena, no Mato Grosso, especialmente na Pousada Juruena.
Foto 14 – Piauçu
Foto 15 – Períodos de Cheia no Pantanal
Respeitando o período de defeso, o pescador pode lançar as linhas no Pantanal em qualquer época do ano.
E fique bem atento quanto à piracema, pois os períodos de defeso são diferentes nos dois estados que abrigam a planície alagada. No Mato Grosso, o defeso vai de outubro a janeiro. E no Mato Grosso do Sul a pesca fica fechada de novembro a fevereiro.
Nos demais meses, quem pesca no Pantanal sempre vai encontrar alguma espécie respondendo bem. De maneira geral, as regiões mais ao norte, onde fica Poconé e Cáceres, tem melhores condições de pesca no primeiro semestre. Na parte sul, onde está Corumbá e Porto Murtinho, os melhores meses estão no segundo semestre.
Os ciclos de cheia e seca, tem períodos diferentes em cada região. De acordo com a
Para saber qual é a época perfeita para o peixe que você busca em cada rio, o ideal é perguntar à sua agência de pesca, à pousada ou ao barco-hotel que você quer contratar. Quer ter uma assessoria completa com quem tem experiência de sobra? Clique aqui e vamos conversar
Foto 16 – Pesque-e-solte – Foto: Hotel Pesqueiro da Odila
Foto 17- Dourado foto Hotel Pesqueiro da Odila
Sim! A pescaria de peixes nativos no Pantanal pode ser feita na piracema! Mas com regras bem definidas. Essa autorização vale apenas para o mês de fevereiro, na calha do rio Paraguai, no município de Corumbá – MS. É um trecho de 320 km de rio onde o pescador pode praticar exclusivamente o pesque-e-solte.
E fora deste trecho de rio, também existe uma outra opção criada por uma das melhores pousadas do Mato Grosso do Sul. É a Pousada Genipapo (*), que fica às margens do rio Miranda, em Bonito. Ela criou uma alternativa para que as pessoas possam pescar o ano todo.
Os administradores construíram um lago particular para que os pescadores se divirtam à vontade mesmo nos períodos de defeso.
A Piracema é o nome dado ao fenômeno natural em que os peixes sobem o rio para fazer a desova. Quem define quando vai começar e quanto vai terminar é a natureza.
E o defeso é uma lei. É o período em que a pesca fica fechada em respeito a esse fenômeno natural.
Foto 18 – Pacu na isca artificial – Foto: Hotel Pesqueiro da Odila
Na hora de arrumar o material de pesca para o Pantanal prepare dois conjuntos diferentes. Pode ser com molinete ou carretilha.
Esses conjuntos vão permitir a pesca dos peixes mais procurados: dourado, pintado, jaú e pacu.
Se você gosta de iscas artificiais, é possível ter ação com dourados, pacus e, claro, os tucunarés. As mais produtivas são as de meia água.
Mas leve também alguma isca de superfície. A Rebel T10 é uma boa sugestão
Para os tucunarés, vara de 17lb ação rápida e carretilha 100, com linha 30lb são suficientes.
E se você não tem o material de pesca para o Pantanal, não se preocupe. Algumas pousadas podem alugar tudo para você por valores muito convidativos. Consulte sempre com antecedência. Caso a pousada ou barco ofereçam esta facilidade, basta arrumar sua mala de roupas e partir para a sua viagem de pesca no Pantanal.
Se dependesse das próprias chuvas, o Pantanal não estaria com essa bola toda. Na verdade, as precipitações são bem fracas no Pantanal. Em média, a quantidade de chuva por lá é de pouco mais de 1000 mm anuais. Isso é menos que em São Paulo, por exemplo.
A verdadeira força do Pantanal vem do Cerrado, conhecido como a “caixa d’água do Brasil”. Vários rios chegam ao Pantanal pelo norte e leste, e deságuam no rio Paraguai que corre bem lentamente para o sul. São apenas 10 km por dia. Uma pessoa andando calmamente poderia percorrer essa distância em duas horas e meia.
O motivo é a inclinação suave da planície pantaneira. Dados da Embrapa mostram que no sentido norte-sul a declividade é de 3 a 15 cm a cada quilômetro. Assim, essa água leva seis meses para atravessar o Pantanal.
Com toda essa tranquilidade, as águas se espalham por 150mil Km² formando uma das maiores planícies alagáveis do planeta Terra! A área é equivalente ao estado de Santa Catarina.
Apesar de o Pantanal ser uma planície, os visitantes podem se maravilhar com belas montanhas. Perto do extremo sul da região alagada, o pescador encontra a formação chamada de Fecho dos Morros.
E ao norte de Corumbá, outra paisagem muito bonita fica por conta da Serra do Amolar, que se ergue à margem direita do rio Paraguai. Esses locais de difícil acesso estão a milhares de anos isolados pela água ao redor. Por isso acabaram desenvolvendo espécies de animais e plantas que só existem lá.
O Pantanal tem ainda uma parte pequena na Bolívia e outra no Paraguai. Mas a maior parte está no Brasil, nos estados do Mato Grosso e principalmente no Mato Grosso do Sul, que abriga 64% da planície alagável.
Foto 19 – Serra do Amolar
Foto 20 – Transpantaneira – Foto: Ricardo Custódio
O Pantanal é dividido em 11 sub-regiões de acordo com questões geográficas como tipo de solo e épocas de alagamento. Cada uma tem características tão diferentes que moradores ou mesmo pescadores mais frequentes conseguem reconhecer com facilidade.
Dizem que, na verdade, são muitos Pantanais. Todas essas regiões têm bons rios para a pesca e a maioria, senão a totalidade dos rios do Pantanal, possui operações de pesca esportiva.
Uma pesquisa feita em Corumbá entre os anos de 2013 e 2015, pela Revista Ibero Americana de Turismo, mostrou que naquele período a pesca atraiu 50 mil pescadores por ano para a cidade e isso gerou um faturamento de R$ 100 milhões anuais para as operações. E pelo menos 1.000 empregos diretos e indiretos são gerados pela atividade no município.
Observe que estes números dizem respeito apenas a Corumbá, uma única cidade no Mato Grosso do Sul. Ainda devemos somar a isso todos os turistas que fazem a pescaria no Mato Grosso.
O turismo de pesca no Pantanal é uma tradição que já tem meio século. Começou na década de setenta e, de lá para cá, houve uma revolução nos pacotes de pesca.
No início, os turistas eram aventureiros que precisavam organizar tudo. Na década de oitenta tiveram início as primeiras operações turísticas. E hoje, o pescador encontra serviços absolutamente profissionais.
Uma viagem para pescar no Pantanal inclui acomodações de primeira linha e até planos que tem tudo incluso.
Foto 21 – Barco-Hotel
Foto 22 – Pacu – Foto: Hotel Pesqueiro da Odila
A contratação de um pacote de pesca para o Pantanal garante que você tenha foco absoluto em sua pescaria e em sua diversão.
O investimento que você faz nesses dias de descanso são aproveitados a cada segundo.
Você não terá que usar seu tempo comprando mantimentos, buscando combustível, negociando com os guias de pesca e muitas outras necessidades que estão nos bastidores de sua pescaria.
Todas essas tarefas estão nas mãos de profissionais que se alegram ao ver o turista satisfeito.
De maneira básica, podemos dizer que os serviços incluem acomodação, alimentação e serviços de pesca. Vamos detalhar cada um deles.
As boas pousadas de pesca no Pantanal oferecem quartos duplos ou triplos. As acomodações têm ar condicionado e banheiro privativo. Você irá compartilhar o quarto com as melhores companhias: os seus parceiros de pesca.
Todos os quartos contam com serviço de limpeza diária. Lembre-se, estamos falando de serviço profissional de hotelaria.
Foto 23 – Quarto no Barco Hotel – Foto: Lord do Pantanal
As boas pousadas de pesca no Pantanal oferecem quartos duplos ou triplos. As acomodações têm ar condicionado e banheiro privativo. Você irá compartilhar o quarto com as melhores companhias: os seus parceiros de pesca.
Todos os quartos contam com serviço de limpeza diária. Lembre-se, estamos falando de serviço profissional de hotelaria.
Foto 24 – Pensão Completa – Foto: Barco Hotel Lord do Pantanal
Foto 25 – Almoço na barranca – Foto: Hotel Pesqueiro da Odila
Muitos locais têm pacotes padronizados com a inclusão de bebidas. Normalmente isso vale para cerveja, refrigerante e água. Destilados são cobrados à parte.
Mas em algumas operações você pode escolher se elas estarão inclusas ou não. Dessa forma, quem não consome bebidas alcoólicas, pode reduzir o valor do pacote. E quem aprecia cerveja, pode escolher até pacotes sem limite de consumo.
Foto 26 – Voadeiras – Foto: Hotel Pesqueiro da Odila
Praticamente todo pacote de pesca no Pantanal oferece bote de alumínio equipado com motor de popa, cadeira com encosto e colete salva vidas. O pescador tem à disposição gasolina, iscas naturais da região e guia de pesca/piloteiro profissional.
Todos os dias, às 6h da manhã, o bote já está à sua espera, abastecido e limpo!
O bote pode ser para dois ou três pescadores. A escolha do número de pessoas na voadeira muda significativamente o valor do pacote. Até porque, essa dupla, ou trio, também vai compartilhar o quarto.
E, atenção, caso queira pescar em três pessoas verifique se a voadeira tem pelo menos 6 metros. Abaixo disso é desconfortável e até a segurança pode ficar comprometida.
Os barcos-hotéis e as pousadas têm vantagens distintas e muito bem definidas.
As pousadas costumam ser melhores que os barcos em dois quesitos.
O primeiro quesito é o conforto. As pousadas têm quartos e banheiros mais amplos. E todos os ambientes são mais espaçosos.
Foto 27 – Espaços Amplos – Foto: Pousada Reserva do Pantanal
A segunda vantagem da pousada no Pantanal é que você escolhe quantos dias quer pescar. No barco-hotel o número de dias é pré-definido pela embarcação.
Na pousada, é possível escolher o dia de chegada, o período de permanência e a data de saída. Você tem total autonomia. Quer pescar apenas um dia com dois pernoites, por exemplo? Você pode. Não há limites.
Porém, para relaxar e aproveitar ao máximo os peixes, o período mínimo indicado é de pelo menos três dias de pesca.
Atenção, destaco a palavra ‘pesca’ porque você precisará de uma diária a mais se contarmos a chegada e a saída. É o tradicional “3 dias e 4 noites” que existe em toda operação turística.
No primeiro dia, os pescadores fazem o check-in e aproveitam a estrutura da pousada de pesca para relaxar. No dia seguinte, logo cedo, começa a busca pelos peixes no pantanal.
Foto 28 – Navegação – Foto: Barco Hotel Netuno
A maior vantagem de um barco de pesca no Pantanal é o dinamismo da viagem. Conforme o barco-hotel vai navegando, a cada dia você pesca em um local diferente.
Esta variação de pontos, além de divertida, é muito importante naqueles dias de pesca pouco produtiva. Se uma região está com menos fisgadas que o esperado, o barco muda de lugar em busca de novas possibilidades.
Um dos melhores e mais confortáveis barcos para ter esta experiência é o Lord do Pantanal.
Caso você nunca tenha ficado em um barco-hotel, vale aqui uma rápida explicação.
De maneira geral, todo o funcionamento é semelhante ao da pousada. Como o próprio nome diz, toda a estrutura hoteleira está no barco.
Todo dia, logo depois do café da manhã, as voadeiras já estão prontas para sair.
O embarque nesses botes de pesca acontece no meio do rio mesmo. A tripulação é treinada para ajudar todos os passageiros neste momento. Assim, mesmo pessoas idosas ou crianças conseguem embarcar na voadeira com facilidade.
Quando a pescaria começa, o barco-hotel já pode se movimentar e seguir para novos pontos de parada. A tripulação avisa aos guias de pesca onde a embarcação principal vai ficar.
À noite, depois que todos os pescadores chegam, o barco-hotel pode navegar ainda mais. E no dia seguinte, ele estará em uma nova região, com novos pesqueiros.
Foto 29 – Deck – Foto: Barco Hotel Lord do Pantanal
Foto 30 – Piscina em Barco Hotel – Foto: Netuno
Se você já conhece algum barco hotel na Amazônia, é importante fazer uma observação. Você vai ver que no Pantanal existem embarcações mais espaçosas, com quartos grandes, salas e restaurantes amplos. Muitos têm até piscina.
Caso você queira pescar a noite, verifique com o gerente do barco ou pousada se a pesca noturna é permitida.
Sim. No Mato Grosso o pescador pode levar 5 quilos de peixe e mais um exemplar. Observe que todo peixe levado precisa obedecer a medida mínima. E atenção: é proibido abater o dourado.
No Mato Grosso do Sul a regra é diferente. O pescador pode levar apenas um peixe.
Recentemente, se discutiu muito sobre a aprovação da cota-zero. Esse é um desejo de boa parte dos operadores de turismo de pesca no Mato Grosso do Sul. Através dela, a intensão é que toda a pesca amadora nos rios do estado seja feita no sistema pesque-e-solte. O objetivo é melhorar os estoques pesqueiros.
Foto 31 – Dourado – Foto: Genipapo Hotel Fazenda
Mas, no momento, o que está valendo é a “cota um”.Desde março de 2020, cada pescador amador pode embarcar e transportar apenas um exemplar de peixe nativo e mais cinco piranhas.
E o exemplar escolhido, deve respeitar tamanho mínimo e máximo. Isso é extremamente importante para conservar os peixes com boa genética de crescimento. O abate para consumo no local de captura continua permitido.
A regra da “cota um” é para todos os rios do estado do Mato Grosso do Sul, seguindo o decreto nº 15.166.
E atenção, o dourado está 100% protegido. Ele não pode ser abatido nem para consumo no local e também não pode ser transportado. A proteção total é por um prazo de cinco anos a contar do início de 2019 de acordo com a Lei 5.231, do Mato Grosso do Sul.
Foto 32 – Dourado na isca artificial – Foto: Pousada Reserva do Pantanal
A cota-zero ainda não foi implementada, mas existem muitos operadores de turismo que desejam o pesque-e-solte 100%. A prova disso é que alguns barcos-hotéis já adotaram de forma voluntária esta forma de trabalho.
A expectativa é que medidas como esta ajudem o Pantanal a apresentar toda a abundância que os pescadores encontravam nas décadas de 1970 e 1980.
Então, faça o pesque-e-solte com alegria e o Pantanal vai retribuir sua atitude com pescas mais abundantes a cada temporada.
O Pantanal tem valores para todos os orçamentos. E aqui estamos falando de pousadas e barcos que oferecem um serviço profissional de pesca. Depois de contratar você só precisa relaxar e sair em busca dos peixes.
De maneira geral os pacotes vão variar de R$ 1,1mil a R$ 6,5mil. Essa gama ampla de valores depende de vários fatores: nível de conforto, excelência de serviço, quantidade de pessoas que vão dividir quarto e voadeira, duração de sua estadia e do que está incluído.
Uma única pousada pode oferecer pacotes montados de várias maneiras distintas. No Hotel Pesqueiro da Odila, por exemplo, podemos montar pacotes verdadeiramente personalizados.
Quer saber mais detalhes, conte com a nossa experiência em viagens de pesca! Clique aqui para falar com a gente
O transporte até a pousada ou barco-hotel não estão incluídos nos valores dos pacotes. Cabe ao pescador escolher como irá chegar ao Pantanal.
Para os apaixonados por estradas, dá para ir por via terrestre. De São Paulo, por exemplo, a viagem para chegar a qualquer um dos lugares varia de 1,3 mil a 2 mil quilômetros.
Vá com tranquilidade, reserve pelo menos dois dias para o trajeto. Porém, se for pegar a Transpantaneira, deixe pelo menos a metade de um dia para curtir este local único. Se você gosta de fotografia, a Transpantaneira merece um dia inteiro.
Foto 33 – Transpantaneira – Foto: Ricardo Custódio
Foto 34 – Vista aérea do Pantanal
A outra opção é ir de avião.
Para o Pantanal Norte, no Mato Grosso, o avião deve pousar em Cuiabá. A capital do estado tem muitas opões de voo. É supertranquilo. De lá, até a pousada que você escolheu, é preciso contratar um transfer. Normalmente a própria operação de pesca já tem serviços próprios ou terceirizados confiáveis.
Para seguir para o Pantanal sul-mato-grossense há três possibilidades.
A primeira é descer em Corumbá. Mas atenção, o aeroporto não tem voos às terças e quintas.
Para quem vai para Porto Murtinho, a melhor opção é pegar o voo para Bonito. Da mesma forma que em Corumbá, esse aeroporto também não funciona às terças e quintas..
Outra opção é descer em Campo Grande, que tem voos diários.
Desvantagem: Campo Grande está distante dos principais destinos de pescaria no Pantanal. Depois de descer no aeroporto, é preciso pegar de 3 a 6 horas de estrada.
Vantagem: como Campo grande tem voos diários e é possível conseguir melhores preços. Em algumas situações, a diferença no custo pode bancar o transfer para os destinos de pesca.
E é importante observar também que existe pesca em Bonito, no trecho do rio Miranda que passa pelo município. O lugar não faz parte do Pantanal, mas é muito bom de peixe. Vários rios que desaguam no rio Miranda são protegidos e servem como berçários para uma infinidade de espécies.
Foto 35 – Jaú no Rio Miranda
Foto 36 – Grupo de pesca corporativa
Pesca é companheirismo e parceria. E essa característica tem sido usada por empresas para unir colaboradores e clientes. É a pesca corporativa, oferecida por pousadas e barcos-hotéis no Pantanal.
No ambiente descontraído da pesca, é possível trocar informações e encontrar caminhos para alcançar melhores resultados no mundo corporativo.
O cliente se sente valorizado com o convite. E o tempo que ele e a empresa anfitriã dedicam ao objetivo da pesca permite que todos se conheçam bem e trabalhem melhor.
No pantanal, principalmente em pousadas, as empresas encontram operações que já tem experiência na pesca corporativa e auxiliam a empresa a fortalecer o clima de companheirismo desejado neste momento.
São novos tempos, em que a pesca e a conservação andam lado-a-lado.
E a emoção da pescaria agora vem com garantia de segurança e conforto.
Quer conhecer bons pacotes de pescaria no mato grosso ou no Mato Grosso do Sul?
Fique à vontade para explorar nosso site. Busque por nossos pacotes de pesca no Pantanal.
Esperamos seu contato!
Foto 37 – Serra do Amolar – Foto: Barco Hotel Netuno
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